domingo, 16 de janeiro de 2011

Existe um limite de tempo para homens e mulheres sentirem os efeitos da paixão?

A professora Cindy Hazan, da Universidade Cornell de Nova Iorque, responde que sim a pergunta, '. Segundo o artigo do site 'Arco da Velha', ela diz: 'seres humanos são biologicamente programados para se sentirem apaixonados durante 18 a 30 meses'. Num estudo realizado pela professora,  ela entrevistou e testou 5 mil pessoas de 37 culturas diferentes e descobriu que a paixão possui um 'tempo de vida' longo o suficiente para que o casal se conheça, acasale e produza uma criança.

Cindy Hazan identificou algumas substâncias químicas responsáveis pelo amor-paixão: dopamina, feniletilamina e ocitocina. Estes produtos químicos são todos relativamente comuns no corpo humano, mas são encontrados juntos apenas durante as fases iniciais do relacionamento. Com o passar do tempo, o organismo vai-se tornando resistente aos seus efeitos, é nesta fase que a paixão começa a desaparecer, a atracção não dura para sempre. O casal, então, fica perante uma dicotomia: ou se separa ou habitua-se a manifestações mais brandas de amor e permanecem juntos. 'Isto é especialmente verdadeiro quando existem filhos na relação', diz a Dra. Hazan.

Os homens parecem ser mais susceptíveis à acção dessas substâncias que as mulheres, eles apaixonam-se mais rápida e facilmente. Para a Dra. Hazan é o que leva um casal a apaixonar-se e reproduzir-se ''é a intensidade da ilusão romanceada, achamos que escolhemos os nossos parceiros; mas a verdade é conhecida até mesmo pelos zeladores dos zoológicos: a maneira mais confiável de se fazer com que um casal de qualquer espécie se reproduza é mantê-los num mesmo espaço durante algum tempo”.


 

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