sábado, 10 de julho de 2010

Copa do Mundo da FIFA Alemanha 2006


DADOS
·         Equipas: 32
·         Quando: 09 Junho 2006 para 09 Julho 2006
·         Final: 09 Julho 2006
·         Jogos: 64
·         Golos: 147 (média 2.3 por partida)
·         Assistência: 3359439 (média 52491)
§  Campeão: Itália
§  Vice-campeão: França
§  Terceiro: Alemanha
§  Quarto: Portugal
§  Bola de Ouro adidas: Zinedine ZIDANE (FRA)
§  Chuteira de Ouro adidas: Miroslav KLOSE (GER)
§  Prémio Yashin para o Melhor Guarda-redes: Gianluigi BUFFON (ITA)
§  Prémio de Melhor Jogador Jovem: Lukas PODOLSKI (GER)
§  Prémio FIFA Fair Play: Espanha, Brasil
§  Prémio da FIFA para a Equipe Mais Espectacular: Portugal
RESUMO
Os italianos devem o título da Copa do Mundo da FIFA Alemanha 2006 sobretudo ao facto de terem sido uma equipe unida. Sem dúvida nenhuma a imagem que ficará na memória será a do momento em que Zinedine Zidane perdeu o controle no Estádio Olímpico de Berlim e deu uma cabeçada no peito do italiano Marco Materazzi.
Dirigida pelo treinador Marcello Lippi que levou a Juventus de Turim a uma série de sucessos a selecção italiana conseguiu tirar motivação do escândalo de compra e manipulação de resultados na loteria desportiva no país, além da qualidade individual dos seus jogadores a Itália contou também com a força e o entrosamento do grupo. Dos 23 jogadores de Marcello Lippi 21 tiveram chance de jogar, e dez deles aproveitaram a oportunidade e marcaram golo.
À frente do extraordinário Gianluigi Buffon, o capitão Fabio Cannavaro comandou com excelência a melhor defesa da história das Copas: a Itália só sofreu dois golos sendo um contra e um de penálti. No meio-campo, Andrea Pirlo e Gennaro Gattuso formaram uma dupla que combinou força e técnica. Os laterais Gianluca Zambrotta e Fabio Grosso com suas descidas pelas laterais também não podem ser esquecidos.
Grosso não apenas marcou o golo que abriu caminho para a sensacional vitória italiana na semifinal contra a Alemanha como também converteu o penálti que deu a vitória àAzzurra na final contra a França. Com isso a Itália venceu pela primeira vez uma Copa nos penáltis, deixando para trás o trauma da final de 1994.
Mas a Copa do Mundo da FIFA 2006 não foi um sucesso só para os italianos. A jovem selecção alemã do treinador Jürgen Klinsmann chegou ao terceiro lugar jogando um futebol rápido e ofensivo. O melhor ataque da competição foi o dos anfitriões com 14 golos no total cinco deles marcados por Miroslav Klose que levou o prémio Chuteira de Ouro oferecido pela adidas. O companheiro de ataque Lukas Podolski balançou três vezes as redes e recebeu o Prémio Gillette de jogador revelação.
A seleção de Klinsmann realmente contagiou a Alemanha em 2006. O velho estereótipo de futebol de resultados dos alemães foi superado pela jovem equipe com performances electrizantes. Além disso uma apaixonada torcida que cumpria dentro e fora dos estádios o lema da Copa ("O mundo entre amigos") produziu uma onda de alegria que acabou entusiasmando toda a população. Milhares de pessoas lotaram em todo o país as festas de rua organizadas para os torcedores, e a competente organização alemã ganhou respeito ao redor do planeta.
As quatro semanas de futebol na Alemanha conseguiram entusiasmar não só os 3.359.439 espectadores que compareceram a um dos 12 fantásticos estádios para acompanhar de perto as disputas (sem contar as milhões de pessoas que assistiram aos jogos nos telões colocados nas ruas), mas uma audiência estimada em mais de 30 bilhões de torcedores por meio de diversos veículos de comunicação no mundo todo. Todas as atenções estavam voltadas para as 32 selecções participantes, desde Angola aos Estados Unidos. Em uma maratona de 64 jogos e com um total de 147 golos, essas 32 equipes emocionaram, encantaram e, em alguns momentos, levaram ao desespero bilhões de pessoas ao redor do mundo.
Zinedine Zidane teve uma despedida memorável e contribuiu muito para que o seleccionado de Raymond Domenech chegasse à final em Berlim depois de vencer Espanha e Brasil. Pelo seu óptimo desempenho ele levou para casa a Bola de Ouro. Mas mesmo com um golo contra a Itália oito anos depois de também ter deixado a sua marca na final de 1998 Zidane acabou não tendo o final feliz com que sonhava.
Portugal também tem motivos de orgulho: o craque Cristiano Ronaldo representou uma das grandes forças individuais do torneio e ajudou a selecção a chegar à semifinal igualando o feito de 1966. Campeão com o Brasil em 2002 o treinador Luiz Felipe Scolari chegou perto da segunda final mas acabou saindo da disputa ao perder para a França nas semifinais.
Apesar de só selecções europeias terem participado das semifinais outros países também deixaram boa impressão. Antes da eliminação nas quartas-de-final com a amarga derrota para a Alemanha nos penáltis a Argentina mostrou um empolgante futebol de toque de bola como na sequência de 24 passes que culminou com o golo de Esteban Cambiasso fechando a goleada de 6 a 0 contra Sérvia e Montenegro. Talvez tenha sido também de um argentino a melhor performance individual da Copa: Maxi Rodríguez marcou um golaço nos oitavos-de-final, definindo a vitória contra a forte selecção mexicana.
Motivos de orgulho também não faltam às selecções africanas estreantes. A Costa do Marfim por exemplo ainda que tenha perdido para Argentina e Holanda dificultou bastante a vida de ambas. Angola obteve empates tanto com o México quanto com o Irão enquanto Gana conseguiu com o seu futebol ofensivo articulado pelos craques Stephen Appiah e Michael Essien ganhar inclusive da respeitada selecção da República Checa e dos Estados Unidos, antes de ter sido eliminada pelo Brasil nos oitavos-de-final.
Quem também brilhou foi a selecção estreante de Trinidad e Tobago que apesar de ter lutado muito contra a Suécia não conseguiu sair do 0 a 0. Equador sobreviveu pela primeira vez à fase de grupos batendo a Polónia e a Costa Rica. E a selecção da Austrália venceu de virada e com muita raça o Japão, com três golos nos últimos dez minutos de jogo, chegando aos oitavos-de-final. Também está de parabéns a defesa suíça, que no tempo regulamentar de quatro partidas não sofreu um golo sequer.
Também houve grandes decepções na Copa do Mundo da FIFA 2006. Apesar de Ronaldo ter marcado o seu 15º golo convertendo-se no maior marcador da história da competição a selecção pentacampeã do Brasil ficou abaixo da expectativa. Assim como a Inglaterra o Brasil chegou aos quartos-de-final mas isso não satisfez nem de perto as expectativas, inclusive dos próprios jogadores. As selecções asiáticas não conseguiram repetir o sucesso de 2002 e tiveram de se despedir cedo do torneio. Em uma estatística negativa, desde 1990 a fase de mata-mata não tinha tão poucos golos. Para concluir, também não houve muitas surpresas, com excepção da estreante Ucrânia, que chegou às quartas-de-final e só foi eliminada pela Itália — o que não foi nenhuma vergonha, já que a Itália foi a grande campeã da Copa do Mundo da FIFA 2006.
CURIOSIDADES
Savo Milošević, Philip Cocu e Lee Woon-Jae jogaram as suas centésimas partidas pelas respectivas selecções nacionais no decorrer do torneio em solo alemão. Na final, Fábio Cannavaro também se uniu ao clube dos centenários;
Depois de tomar golos em todos os seus 22 jogos nas suas diversas participações entre 1934 e 1994, a Suíça conseguiu em 2006 a façanha de ser o primeiro país a não levar nenhum golo em uma edição da Copa do Mundo da FIFA;
No confronto entre as duas selecções pelo Grupo C, o gigante Nikola Zigic, da seleção de Sérvia e Montenegro, era 39 centímetros mais alto que o baixinho Bakari Koné, da Costa do Marfim.
Antes do confronto com Angola pelo Grupo D, o atacante iraniano Ali Daei já tinha marcado 109 golos em partidas entre selecções, 40 a mais que a soma dos gols feitos por todos os jogadores do plantel angolano.
A primeira vitória de uma selecção da Oceânia em toda a história da competição foi dramática. A Austrália perdia para o Japão por 1 a 0 até os 39 minutos do segundo tempo, mas virou com golos de Tim Cahill e um de John Aloisi.

Copa do Mundo da FIFA Coreia do Sul/Japão 2002




DADOS
·         Equipas: 32
·         Quando: 31 Maio 2002 para 30 Junho 2002
·         Final: 30 Junho 2002
·         Jogos: 64
·         Golos: 161 (média 2.5 por partida)
·         Assistência: 2705197 (média 42268)
§  Campeão: Brasil
§  Vice-campeão: Alemanha
§  Terceiro: Turquia
§  Quarto: Coreia do Sul
§  Bola de Ouro adidas: Oliver KAHN (GER)
§  Chuteira de Ouro adidas: RONALDO (BRA)
§  Prémio Yashin para o Melhor Guarda-redes: Oliver KAHN (GER)
§  Prémio de Melhor Jogador Jovem: Landon DONOVAN (USA)
§  Prémio FIFA Fair Play: Bélgica
§  Prémio da FIFA para a Equipe Mais Espectacular: Coreia do Sul
RESUMO

A Copa do Mundo da FIFA Coreia/Japão 2002 mostrou a nova cara do futebol. Em um novo continente diversas velhas potências ficaram para trás, depois de inúmeras surpresas pela primeira vez os quartos-de-final contaram com selecções de cinco confederações diferentes. A decisão porém foi entre os tradicionais seleccionados de Alemanha e Brasil com a selecção comandada por Luiz Felipe Scolari chegando ao inédito pentacampeonato mundial. 

O atacante Ronaldo tão criticado pelo fracasso na final contra a França quatro anos antes foi o herói brasileiro e marcou os dois golos da vitória na decisão em Yokohama, ele terminou o torneio com oito golos o maior número desde os dez golos de Gerd Müller no México 1970.
 

Ritmo senegalês
A partida de abertura deu uma ideia do que viria pela frente na fase de grupos: a estreante selecção do Senegal derrotou a França por 1 a 0 com um golo de Papa Bouba Diop, os franceses não conseguiram se recuperar daquele resultado e terminaram no fundo da tabela do Grupo A sem nenhum golo marcado. Para os senegaleses entretanto a festa estava só começando, classificado para os oitavos-de-final o seleccionado derrotou a Suécia na morte súbita mas o mesmo golo de ouro eliminou os africanos nas quartas diante da Turquia.
Os Estados Unidos pregaram outra peça ao vencerem na estreia a festejada selecção portuguesa por 3 a 2, os lusos se recuperaram na vitória contra a Polónia mas acabaram sendo a segunda grande nação europeia a voltar para casa mais cedo após serem derrotados pela outra zebra do Grupo D a Coreia do Sul.  

A eliminação da Argentina ao lado da Nigéria no Grupo F foi ainda mais surpreendente. Os comandados de Marcelo Bielsa venceram os nigerianos na estreia mas depois perderam por 1 a 0 para a velha rival Inglaterra em Sapporo em uma das partidas mais esperadas da primeira fase, o capitão David Beckham expulso no confronto entre os dois países quatro anos antes deixou o passado para trás ao marcar de penálti o golo da vitória. Com apenas um empate contra a Suécia na última rodada os portenhos uniram-se à lista dos favoritos eliminados.
 
Anfitriões vão em frente
Os jogos de mata-mata tiveram menos surpresas que a fase de grupos mas a co-anfitriã Coreia do Sul continuou superando as expectativas, nos oitavos-de-final os comandados do técnico Guus Hiddink saíram perdendo da Itália mas conquistaram a vitória com o golo de ouro de Ahn Jung Hwan. Nos quartos aproveitaram a sorte para superar a forte Espanha nos penáltis, nem mesmo a derrota por 1 a 0 para a Alemanha na semifinal tirou o incrível entusiasmo dos sul-coreanos que a cada partida transformavam as ruas em um verdadeiro mar vermelho.
Na primeira Copa do Mundo da FIFA no continente asiático os japoneses também fizeram a sua festa particular empurrado pela ruidosa torcida local o Japão do treinador Philippe Troussier ficou em primeiro no Grupo H, a campanha da primeira fase teve contra a Rússia a primeira vitória japonesa na história da competição seguida pelo triunfo diante da Tunísia, mas a aventura nipônica terminou com a derrota para a surpreendente Turquia nos oitavos-de-final.
Os turcos voltavam à Copa do Mundo da FIFA depois de 48 anos e chegaram à segunda fase superando a Costa Rica no saldo de golos, depois de derrotar o Japão a Turquia passou pelo Senegal com o golo de ouro de Ilhan Mansiz para enfrentar o Brasil nas semifinais. O eventual campeão vinha de uma virada sobre a Inglaterra nas quartas-de-final e voltou a encontrar dificuldades para vencer os turcos por apenas 1 a 0. 

Alemanha chega a mais uma final
A tradicional Alemanha não estava entre os grandes favoritos antes do torneio, pois havia tomado uma goleada de 5 a 1 para a Inglaterra nas eliminatórias e só conseguira a classificação na repescagem, mas três vitórias consecutivas por 1 a 0 no mata-mata levaram os alemães à sua sétima final de Copa do Mundo da FIFA. Diante dos EUA nos quartos-de-final e da Coreia do Sul na semifinal as vitórias vieram com um golo de Michael Ballack e com uma sólida actuação de Oliver Kahn. Porém Ballack levou o segundo amarelo contra os sul-coreanos e ficou fora da final.
Ironicamente, foi o outrora imbatível Kahn — escolhido o melhor jogador do torneio — que deu de presente a Ronaldo o golo que abriu o marcador na metade do segundo tempo da decisão em Yokohama no dia 30 de Junho. O Fenómeno ainda fez o segundo após um brilhante passe de Rivaldo e garantiu o título para o Brasil. Para atacante que estivera lesionado quase todo o tempo entre as duas edições da Copa o momento foi de redenção.
Depois de um mês de heróis inesperados e vítimas imprevistas o torneio no Extremo Oriente terminou com uma cena bastante comum: a selecção brasileira dando a volta olímpica com o troféu mais cobiçado do futebol mundial. Com o pentacampeonato o Brasil manteve o seu extraordinário recorde de ter conquistado a Copa do Mundo da FIFA em todos os continentes que sediaram o evento.
CURIOSIDADES
Na decisão do terceiro lugar o turco Hakan Sükür marcou o golo mais rápido da história da Copa do Mundo da FIFA ao abrir o marcador contra a Coreia do Sul aos 11 segundos de jogo;
Em 79º lugar no Ranking Mundial da FIFA/Coca-Cola antes do início das eliminatórias em Junho de 2000 o Senegal chegou às quartas-de-final na Coreia/Japão 2002;
Um dia depois de actuar na derrota dos EUA para a Alemanha Landon Donovan saiu do banco para ajudar o San Jose Earthquakes a derrotar o Colorado Rapids pela Major League Soccer;
Ronaldo fez o famoso corte "Cascão" depois que o seu filho pequeno o confundiu com o lateral Roberto Carlos na televisão;
No confronto pelo Grupo F quatro jogadores da selecção inglesa eram mais velhos que a soma das idades dos nigerianos Femi Opabunmi e Bartholomew Ogbeche ambos com 17 anos.

Copa do Mundo da FIFA França 1998




DADOS
·         Equipas: 32
·         Quando: 10 Junho 1998 para 12 Julho 1998
·         Final: 12 Julho 1998
·         Jogos: 64
·         Golos: 171 (média 2.7 por partida)
·         Assistência: 2785100 (média 43517)
§  Campeão: França
§  Vice-campeão: Brasil
§  Terceiro: Croácia
§  Quarto: Holanda
§  Bola de Ouro adidas: RONALDO (BRA)
§  Chuteira de Ouro adidas: Davor SUKER (CRO)
§  Prémio Yashin para o Melhor Goleiro: Fabien BARTHEZ (FRA)
§  Prémio de Melhor Jogador Jovem: Michael OWEN (ENG)
§  Prémio FIFA Fair Play: Inglaterra, França
§  Prémio da FIFA para a Equipe Mais Espectacular: França
RESUMO
Pátria de Jules Rimet pai da Copa do Mundo da FIFA a França venceu em casa a maior competição do futebol internacional. O verão de 1998 foi inesquecível para os franceses que levaram o título mundial pela primeira vez pouco mais de uma década após terem sofrido duas eliminações nas semifinais. A competição também foi marcante por contar com oito selecções a mais que nos anos anteriores.
Com 32 países aumentaram as oportunidades de nações de fora da Europa e da América do Sul. Prova disso foram as estreias de África do Sul, Japão e Jamaica representando respectivamente a África, a Ásia e a CONCACAF. Os oito grupos de quatro países foram distribuídos por toda a França mas o local da partida de abertura e da final foi o novíssimo Stade de France na periferia de Paris, foi lá que o Brasil como detentor do título contou com um golo contra de Tom Boyd e um a favor de César Sampaio para abrir o torneio com uma vitória de 2 a 1 sobre a Escócia.
A grande surpresa da primeira fase foi o fracasso da Espanha que começou perdendo por 3 a 2 para a Nigéria e empatando com o Paraguai. O seleccionado de Javier Clemente depois goleou a Bulgária por seis, mas a goleada não foi suficiente pois os paraguaios derrotaram a Nigéria na mesma noite e se classificaram ao lado dos africanos.
A Roménia ficou em primeiro no Grupo G à frente da Inglaterra e da Colômbia mas caiu já na fase seguinte. No Grupo A o penálti convertido pelo norueguês Kjetil Rekdal no último minuto garantiu a vitória diante do Brasil e a classificação do país nórdico às custas do Marrocos. O Irão caiu na primeira fase mas teve como prémio de consolação um triunfo sobre os Estados Unidos. Os torcedores da Escócia e da Jamaica não tiveram muito para comemorar mas fizeram um belo espectáculo nas bancadas.
Drama em Saint-Ettiénne
O jogo mais electrizante dos oitavos-de-final foi disputado em Saint-Ettiénne entre Inglaterra e Argentina, o primeiro tempo já seria suficiente para entrar para a história: depois de um penálti para cada lado nos dez primeiros minutos o ainda adolescente Michael Owen fez um golaço que colocou a Inglaterra à frente mas Javier Zanetti bateu falta com categoria para empatar no finalzinho.
Depois do intervalo os golos deram lugar ao drama, David Beckham foi expulso por dar um pontapé em Diego Simeone e Sol Campbell teve um golo anulado após falta sobre o guarda-redes antes de a partida ir para o prolongamento e então para os penáltis. Na última cobrança dos ingleses o guarda-redes Carlos Roa defendeu o remate de David Batty e classificou a Argentina. 

Já a França deu vários sustos nos adeptos ao avançar aos trancos e barrancos. Foi somente aos oito minutos do segundo tempo do prolongamento que Laurent Blanc marcou o primeiro golo de ouro da história da competição para derrotar nos oitavos-de-final a brava selecção paraguaia liderada pelo carismático guarda-redes José Luis Chilavert e pelo zagueiro Carlos Gamarra que actuou boa parte do jogo com o ombro deslocado. Na fase seguinte os anfitriões pegaram a Itália e foram salvos pela sorte e pelo poste. Após empate no tempo regulamentar Roberto Baggio cabeceou uma bola rente ao poste nos instantes finais do prolongamento. Nas cobranças da marca penálti Luigi Di Biagio acertou o na trave. Enquanto a França comemorava a chegada às semifinais a
 Azzurra lamentava a terceira desclassificação consecutiva nos penáltis.
Chuteira de ouro para Šuker  
Na semifinal a França teve pela frente a Croácia consagrada como a maior surpresa do torneio. Na sua primeira Copa do Mundo da FIFA desde a independência da antiga Jugoslávia a selecção comandada por Miroslav Blažević fizera 3 a 0 nos quartos-de-final sobre a Alemanha então campeã europeia. Diante da França Šuker deu mais um passo rumo à conquista da Chuteira de Ouro adidas ao silenciar o Stade de France com um golo logo no início da etapa final. Poucos instantes depois o lateral-direito Lilian Thuram escolheu o momento ideal para fazer o primeiro golo da sua carreira pela selecção francesa, não satisfeito ainda marcou o segundo e levou o país à sua primeira final de uma Copa do Mundo da FIFA.
A outra semifinal foi disputada em Marselha e teve o Brasil diante de uma selecção holandesa cheia de confiança após eliminar a Argentina com um golaço de Dennis Bergkamp. Depois de golos de Ronaldo e Patrick Kluivert o Brasil venceu nos penáltis e assim como fizera em 1994 eliminou a Holanda da briga pelo título.

No dia 12 de Julho como diz a Marselhesa, "o dia da glória chegou". A decisão entre França e Brasil começou com a misteriosa escalação de Ronaldo na última hora após Edmundo ter aparecido na súmula. Em meio a boatos sobre uma suposta convulsão antes do jogo, Ronaldo não foi nem sombra das actuações anteriores. Os franceses, mesmo sem o suspenso Blanc, não demoraram a tomar conta da partida. Duas cabeçadas de Zidane após cobranças de escanteio garantiram uma vantagem de 2 a 0 no intervalo. Apesar da expulsão de Marcel Desailly no segundo tempo, o seleccionado de Aimé Jacquet ainda conseguiu o terceiro com Emmanuel Petit em um contra-ataque no último minuto.

O apito final do árbitro marroquino Said Belqola, o primeiro africano a comandar uma decisão de Copa do Mundo da FIFA, foi o ponto de partida para as comemorações em todo o país. A selecção que representava a mistura multirracial da França moderna havia unido a nação. Mais de um milhão de torcedores lotaram a avenida Champs Élysées e dançaram a noite toda.
CURIOSIDADES
Doze anos e 16 dias depois do seu primeiro golo na Copa do Mundo da FIFA o dinamarquês Michael Laudrup balançou as redes pela segunda e última vez na derrota por 2 a 1 para a França;
O dinamarquês Ebbe Sand marcou o terceiro golo da vitória de 4 a 1 do seu país sobre a Nigéria apenas 16 segundos depois de entrar em campo. O golo foi o mais rápido feito por um jogador substituto em toda a história da Copa do Mundo da FIFA;
Depois de duas derrotas seguidas Arábia Saudita, Coreia do Sul e Tunísia trocaram de técnico. A mudança até que fez efeito pois as três selecções conseguiram empatar os jogos em que se despediram da competição;
A Áustria fez golos nos descontos do segundo tempo em todas as suas três partidas. As recuperações no finalzinho lhe valeram dois empates em 1 a 1 e um golo de honra contra a Itália;
O argentino Gabriel Batistuta tornou-se o primeiro homem a marcar três golos em duas partidas de edições diferentes da Copa do Mundo da FIFA. Ele balançou as redes três vezes contra a Grécia em 1994 e repetiu a dose na França diante da Jamaica.

Copa do Mundo da FIFA EUA 1994


DADOS
·         Equipes: 24
·         Quando: 17 Junho 1994 para 17 Julho 1994
·         Final: 17 Julho 1994
·         Jogos: 52
·         Golos: 141 (média 2.7 por partida)
·         Assistência: 3587538 (média 68991)
§  Campeão: Brasil
§  Vice-campeão: Itália
§  Terceiro: Suécia
§  Quarto: Bulgária
§  Bola de Ouro adidas: ROMÁRIO (Romário de Souza Faria) (BRA)
§  Chuteira de Ouro adidas: Oleg SALENKO (RUS),
§  Hristo STOICHKOV (BUL)
§  Prémio Yashin para o Melhor Goleiro: Michel PREUDHOMME (BEL)
§  Prémio de Melhor Jogador Jovem: Marc OVERMARS (NED)
§  Prémio FIFA Fair Play: Brasil
§  Prémio da FIFA para a Equipe Mais Espectacular: Brasil
RESUMO
Os Estados Unidos sediaram a 15ª edição da Copa do Mundo da FIFA com grande sucesso e atraíram o maior número de espectadores da história do evento. O campeão foi o Brasil, que não comemorava o título mundial desde 1970. A final decepcionou um pouco ao terminar em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação e ser decidida nos penáltis, mas as partidas que antecederam a decisão não tiveram escassez de golos nem de emoções.
Em meio a inúmeros encontros dramáticos, foram marcados 141 golos, a maior marca desde 1982. A Bulgária, que não tinha vencido nenhuma das 16 partidas disputadas em edições anteriores da Copa do Mundo da FIFA, foi a maior surpresa ao derrotar a Alemanha para chegar às semifinais. Já o argentino Diego Maradona foi flagrado no antidoping e eliminado do torneio, mesmo destino da sua selecção após a derrota por 3 a 2 para a Roménia de Gheorghe Hagi.
O evento também foi marcado por uma tragédia: o assassinato do zagueiro colombiano Andrés Escobar depois do retorno ao seu país. Ele havia feito um golo contra no jogo diante dos Estados Unidos, resultado que eliminara a Colômbia. Os americanos se classificaram para enfrentar o Brasil nas oitavas-de-final e perderam no detalhe por 1 a 0.
Estádios lotados
O futebol nos Estados Unidos nunca foi tão apreciado quanto o basquete, o beisebol ou o futebol americano. Por isso, a escolha do país para sediar a Copa do Mundo da FIFA surpreendeu muita gente. O presidente da FIFA, João Havelange, tomou a decisão de levar o evento aos EUA para superar a última fronteira do futebol, e o sucesso foi confirmado com um recorde de 3.587.538 espectadores.
Outro marco do torneio foram os 147 países que participaram das eliminatórias. Alguns dos favoritos europeus ficaram pelo caminho, entre eles a então campeã continental Dinamarca, a Inglaterra e a França, eliminada pela Bulgária com um golo no último segundo da última partida. E as surpresas continuaram na fase de grupos, com uma vitória valendo três pontos pela primeira vez. A Itália perdeu para a Irlanda por 1 a 0 na estreia e só chegou às oitavas-de-final como uma das melhores terceiras colocadas.
Assim como ninguém esperava a eliminação colombiana, a classificação da Arábia Saudita à segunda fase parecia muito improvável, mas os árabes conseguiram duas vitórias e foram em frente. O atacante Saeed Owairan marcou aquele que talvez tenha sido o golo mais bonito do torneio, driblando vários jogadores antes de converter contra a Bélgica. O russo Oleg Salenko também não fez por menos, estabelecendo um novo marco ao fazer cinco golos na vitória por 6 a 1 sobre Camarões. O golo de honra dos camaroneses representou um recorde pessoal para Roger Milla, o atleta mais velho a ter balançado a rede na história da Copa do Mundo da FIFA, com 42 anos, um mês e oito dias.
O rabo de cavalo
Outra selecção africana, a Nigéria, esteve a 90 segundos da vitória sobre a Itália nas oitavas-de-final, mas Roberto Baggio conseguiu salvar o resultado quando os italianos tinham apenas dez homens em campo. Os campeões africanos haviam vencido o seu grupo e estavam prestes a surpreender o mundo, mas Baggio empatou e depois fez o golo da vitória na prorrogação. Com um chamativo rabo-de-cavalo, o camisa dez italiano estava na melhor fase da sua carreira. Ao marcar um golo no finalzinho da partida contra a Espanha, ele garantiu a chegada dos italianos à semifinal, na qual fez mais dois para derrubar a Bulgária. Os búlgaros tinham o ídolo Hristo Stoichkov e haviam derrotado simplesmente a Alemanha, que defendia o título mundial conquistado quatro anos antes.
Stoichkov dividiu a artilharia da competição com Salenko. Romário ficou um golo atrás, mas levou para casa um prémio bem mais importante. Ele e Bebeto escreveram o nome na súmula ao marcarem dois dos golos brasileiros na emocionante vitória por 3 a 2 sobre a Holanda nas quartas-de-final. O jogo teve a famosa comemoração de Bebeto embalando um bebé imaginário e o inesquecível golo de falta do criticado lateral Branco para definir a partida. Romário também fez o único golo da semifinal contra os suecos, que tiveram o seu melhor resultado desde 1958 com a medalha de bronze.
Brasil e Itália repetiram em Pasadena o clímax de 1970. Vinte e quatro anos antes, as duas selecções brigavam para ver quem seria o primeiro tricampeão mundial. Sob o forte sol americano, nasceria o primeiro tetracampeão. Pela primeira vez o destino do troféu foi decidido nos penáltis, e o mesmo destino foi cruel com Roberto Baggio. Depois de levar a Itália nas costas até o último momento, ele chutou por cima o penálti que deu o título ao Brasil. Com a perna direita enfaixada para proteger o tendão lesionado, o camisa dez italiano ficou estático ao ver a bola subir, enquanto os brasileiros corriam para comemorar a tão esperada quarta conquista mundial.
Comandado em campo pelo capitão Dunga, o Brasil pode não ter tido toda a magia de selecções anteriores, mas o plantel de Carlos Alberto Parreira se preparou de forma correta e teve uma óptima dupla de ataque com Romário e Bebeto. Com os dois perfeitamente entrosados, Parreira pôde se dar ao luxo de deixar no banco um jovem de 17 anos chamado Ronaldo. Afinal, ele ainda teria a sua chance.
CURIOSIDADES
Depois de 17 jogos sem vitória em diversas edições da Copa do Mundo da FIFA, a Bulgária finalmente conseguiu o seu primeiro triunfo na competição ao golear a Grécia por 4 a 0;
Oleg Salenko o único vencedor da Chuteira de Ouro adidas a ter actuado em menos de quatro jogos, fez cinco dos seus seis golos em apenas 60 minutos contra Camarões;
O calor fez com que Michel Preud'homme desistisse do ritual de usar uma camiseta do Standard de Liege por baixo do uniforme da selecção belga. Mesmo assim, ele levou o prêmio Lev Yashin de melhor goleiro da competição;
No confronto do Grupo 2 contra o Brasil, a escalação de Camarões apresentou uma diferença de idade de 24 anos e 42 dias entre o veterano Roger Milla e o jovem Rigobert Song;
Depois de Sócrates ter actuado como capitão e marcado um golo na estreia do Brasil em 1982 contra a União Soviética, o irmão Raí repetiu a façanha na vitória por 2 a 0 diante da Rússia em 1994.

Copa do Mundo da FIFA Itália 1990


DADOS
·         Equipas: 24
·         Quando: 08 Junho 1990 para 08 Julho 1990
·         Final: 08 Julho 1990
·         Jogos: 52
·         Golos: 115 (média 2.2 por partida)
·         Assistência: 2516215 (média 48388)
§  Campeão: Alemanha Ocidental
§  Vice-campeão: Argentina
§  Terceiro: Itália
§  Quarto: Inglaterra
§  Bola de Ouro adidas: Salvatore SCHILLACI (ITA)
§  Chuteira de Ouro adidas: Salvatore SCHILLACI (ITA)
§  Prémio de Melhor Jogador Jovem: Robert PROSINECKI (CRO)
§  Prémio FIFA Fair Play: Inglaterra
RESUMO
A Alemanha Ocidental conquistou pela terceira vez a Copa do Mundo da FIFA em 1990. Na final em Roma os alemães se vingaram da Argentina que havia vencido a decisão na Cidade do México quatro anos antes a vitória foi um verdadeiro triunfo para Franz Beckenbauer que se igualou a Zagallo como o segundo homem a ter conquistado o título mundial como treinador e jogador.
A Copa do Mundo da FIFA Itália 1990 teve a menor média de golos da história com somente 2,21 por jogo mas não faltaram cores nem emoções. As surpresas já começaram na partida de abertura em que a selecção de Camarões derrotou a Argentina no magnificamente renovado San Siro com Roger Milla no grande momento da sua carreira Camarões foi em frente e fez história.
A Itália voltava a organizar a maior competição do futebol mundial depois de sediar a edição de 1934. Para garantir um grande sucesso dentro e fora de campo os italianos investiram muito e se envolveram de corpo e alma. Dez estádios em todo o país foram completamente renovados e duas arenas gigantescas foram construídas em Turim e Bari. A mascote foi o bonequinho Ciao mas o verdadeiro símbolo do torneio para a torcida italiana foi Salvatore "Totó" Schillaci um atacante que não tinha feito nenhum golo pela selecção antes de Junho de 1990.
O segundo time de todos
Algumas pequenas surpresas marcaram a primeira fase uma delas foi a estreante Costa Rica que bateu Escócia e Suécia para chegar às oitavas-de-final. Já a selecção da Irlanda treinada pelo inglês Jack Charlton ficou entre as oito melhores do mundo logo na sua primeira participação na Copa do Mundo da FIFA. Mas nada que se comparasse à espectacular campanha de Camarões até as quartas-de-final. Os Leões Indomáveis do astro Roger Milla foram a segunda equipa de todos os adeptos.
O atacante de 38 anos teve de ser convencido a retornar da aposentadoria na ilha de Reunião para disputar a competição na Itália. Ao sair do banco contra a Romênia ele marcou os dois golos que levaram Camarões à segunda fase. Contra a Colômbia do guarda-redes Higuita, Milla repetiu o feito e comemorou dançando junto à bandeirinha de canto a primeira classificação de um país africano às quartas-de-final. Os Leões Indomáveis poderiam ter chegado ainda mais longe se não fossem os dois penáltis convertidos por Gary Lineker. Camarões derrotavam a Inglaterra por 2 a 1 faltando dez minutos mas o atacante inglês fez o golo do empate e depois definiu o confronto no prolongamento mesmo assim o rugido dos craques africanos ressoou no mundo inteiro rendendo ao continente uma terceira vaga para a Copa do Mundo da FIFA 1994.
Inspirada pela habilidade e exuberância de Paul Gascoigne a Inglaterra chegou à sua primeira semifinal desde 1966 mas teve pouca sorte diante dos velhos rivais alemães em um jogo emocionante decidido nos penáltis e ainda relembrado pelas lágrimas de "Gazza". A partida foi a mais complicada do torneio para os germânicos liderada por Lothar Matthäus, Jürgen Klinsmann e Andreas Brehme todos jogadores da Internazionale a Alemanha Ocidental teve a vantagem de jogar as cinco primeiras partidas "em casa" no estádio San Siro em Milão. Os destaques do início da campanha foram a grande goleada de 4 a 1 sobre a Jugoslávia e o triunfo diante da decepcionante selecção holandesa na segunda fase.
Totó, o herói improvável 
Como a Itália descobriu da pior maneira nem sempre jogar em casa é suficiente. A campanha até as semifinais foi notável, com um golaço de Roberto Baggio contra a Checoslováquia e um recorde do guarda-redes Walter Zenga que ficou cinco jogos e 517 minutos sem sofrer golo mesmo assim a verdadeira sensação foram os olhos arregalados de Schillaci que só havia jogado uma partida pela selecção antes da Copa do Mundo da FIFA mas marcou seis golos e foi o artilheiro da competição. No entanto, os comandados de Azeglio Vicini viram os sonhos do título em casa serem destruídos pela Argentina em Nápoles.
Os alvicelestes não eram os mesmos de 1986 mas Maradona ainda estava lá e a presença de Don Diego em campo dividia os napolitanos, que o adoravam pelas suas conquistas com o Napoli detentor do título italiano. Outros destaques argentinos eram o atacante Claudio Caniggia autor do belo golo que eliminou o Brasil nos oitavos-de-final e também o guarda-redes Sergio Goycochea. Substituto de Nery Pumpido que quebrara a perna na segunda partida Goycochea fizera defesas decisivas contra o Brasil e também na decisão por penáltis contra a forte Jugoslávia nas quartas-de-final. Diante da Itália, ele voltou a defender dois penáltis e levou a Argentina à final após um empate em 1 a 1 que resistiu ao tempo normal e ao prolongamento.
O arqueiro portenho não conseguiu repetir a mesma façanha em Roma onde Brehme não desperdiçou a chance e marcou de penálti o golo do título da Alemanha Ocidental aos 40 minutos do segundo tempo. Em uma final tecnicamente fraca a Argentina sentiu a falta de Caniggia e foi a primeira selecção a não marcar golos e a ter jogadores expulsos (Gustavo Dezotti e Pedro Monzón) em uma decisão de Copa do Mundo da FIFA. Dezasseis anos depois de capitanear a Alemanha Ocidental na campanha do título de 1974 o técnico Beckenbauer comemorava mais uma vez. Com a conquista merecida do tricampeonato os alemães se igualaram à Itália e ao Brasil como os países mais vitoriosos do futebol mundial.
CURIOSIDADES
Sem ter feito nenhuma partida pela selecção italiana antes do torneio, Salvatore Schillaci marcou seis dos sete golos da sua carreira pela Itália e conquistou a Chuteira de Ouro adidas;
Na semifinal entre Itália e Argentina o árbitro Michel Vautrot acrescentou oito minutos no final do primeiro tempo do prolongamento após se esquecer de olhar o relógio;
O inglês Peter Shilton conseguiu atingir a marca de dez jogos não consecutivos sem tomar golos em três edições da Copa do Mundo da FIFA. Já o italiano Walter Zenga estabeleceu o recorde de 517 minutos de invencibilidade em baixo das traves;
A selecção de Camarões é a única a ter vencido um grupo da Copa do Mundo da FIFA mesmo com saldo de golos negativo. A campanha da primeira fase em 1990 começou com duas vitórias pelo placar mínimo mas terminou com uma derrota por 4 a 0 para a União Soviética;
Assim como contra a Bélgica na Espanha 1992 a Argentina perdeu por 1 a 0 para Camarões a partida de abertura na condição de detentora do título mundial.